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UE quer 3 anos de grandes atualizações do Android e 5 anos de patches segurança

Galaxy A71

A União Europeia quer que os dispositivos Android tenham 3 anos de grandes atualizações do Android e 5 anos de patches segurança.

No momento, as fabricantes já estão melhorando o suporte de software para os aparelhos Android, mas isso deve se tornar um padrão.

A ideia da União Europeia é aumentar o tempo de atualizações do sistema, de segurança e ainda quer facilitar o conserto dos dispositivos pelos próprios usuários.

Atualizações garantidas para dispositivos Android e iPhone

Com o maior foco para proteção do meio ambiente, manter os telefones, tablets e outros dispositivos móveis funcionando pelo maior tempo possível, é uma grande vitória e uma mudança de hábito muito bem-vinda.

Motorola Moto Tab G70

Fabricantes, com destaque a Samsung, já estão mantendo seus telefones e tablets atualizados e com garantia de novas versões do sistema, a própria Samsung garante 5 anos de atualizações de segurança e 4 grandes versões do Android.

Mas a União Europeia quer criar uma lei para que todos os dispositivos Android e iPhone tenham de forma garantida, pelos menos, 3 anos de grandes atualizações do sistema e 5 anos de patches segurança.

Claro que isso será benéfico para os modelos Android mais simples, que finalmente receberão um suporte decente no software e não serão abandonados depois de um ano.

Em resumo, a União Europeia quer que os dispositivos, no caso do Android, que cheguem com o Android 13, recebam o Android 16 de forma garantida e que tenham 5 anos de patches de segurança.

Assim os consumidores poderão aproveitar os aparelhos por até 5 anos e vão diminuir o lixo eletrônico gerado nos países.

Atualizações também precisam ser liberada mais rápidas e não devem afetar a bateria

Redmi 10A

Com um maior tempo de suporte de software e de atualizações de segurança, a União Europeia quer que as novidades sejam disponibilizadas mais rapidamente para os usuários.

Esse também será um excelente benefício para os consumidores, a União Europeia quer que as fabricantes atualizem os aparelhos dentro de 2 a 4 meses depois que uma nova versão do sistema for lançada.

Por exemplo, o Android 13 foi lançado no mês passado, se a lei estivesse valendo, as empresas teriam que lançar o sistema para os dispositivos compatíveis até o final do ano, não importa se se são tops de linha caros ou telefones mais baratos.

As atualizações de seguranças precisam ser lançadas mais rapidamente, no máximo dentro de dois meses, o que significará que menos dispositivos ficarão vulneráveis e estarão seguros por um maior período.

Para a parte da bateria, temos algo bem interessante, as atualizações de sistema e nem de segurança não podem deteriorar a bateria.

Então os telefones devem continuar funcionando normalmente como declarado pela fabricante no lançamento do aparelho, exceto com o consentimento explicito do usuário final antes da atualização ser instalada.

Peças para reparar telefones e dispositivos móveis devem ser mais fáceis de encontrar

Bateria HTC

Manter o sistema e ter maior segurança é algo essencial no lado do software, mas como todo tipo de aparelho, os telefones e outros dispositivos móveis podem dar problemas, serem quebrados e muito mais.

Claro que a União Europeia também está pensando nesse setor e sua lei irá melhorar os consertos de muitas maneiras diferentes.

A primeira parte é para as assistências técnicas, que precisam ter peças dos dispositivos por no mínimo 5 anos depois do lançamento do aparelho, isso significa que telas, microfones, portas de carregamento, botões, baterias e mais, devem estar disponíveis por esse período.

Para o usuário final, os donos poderão adquirir muitas peças no mínimo 5 anos depois do lançamento do dispositivo, além disso, elas precisam vim com manual e maiores informações de como fazer a trocar.

Curiosamente, as baterias não entram na lista dos consumidores, e precisam ser trocadas na assistência técnica, mas os consumidores precisam ter a opção de comprar a original ou alternativas, ambas precisam manter até 83% da carga depois de 500 ciclos de recarga completa e até 80% depois de 1000 recargas.

Fonte: EC Europa

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