Google revelou que o Android Things estará chegando ao fim, ele será desativado em janeiro de 2022, ou seja, falta um pouco mais de um ano.
O Android Things chegou ao mercado como Projeto Brillo, mas sistema tem data para ter um fim, já que não foi utilizado como esperado.
O sistema parecia ter um grande futuro quando foi apresentado, mas infelizmente, ele não foi bom o suficiente para atrair desenvolvedores ao redor do mundo.
Android Things chega ao fim no começo de 2022
Para quem não conhece, o Projeto Brillo, que agora é conhecido como Android Things, chegou ao mercado para ser um sistema dedicado para dispositivos internet das coisas.
A versão 1.0 do Android Things estreou oficialmente em 2018, na estreia, a promessa era de dispositivos internet das coisas mais inteligentes e seguros, para isso, o Google prometeu três anos de atualizações, o que inclui correções e patches de segurança.
O sistema nunca foi muito bem aceito no mercado, mesmo contando com o Android no nome, então o Google resolveu em 2019 mudar o foco do Things para dispositivos de telas e alto-falantes inteligentes.
Mesmo com essa mudança de rumo, o Android Things nunca recebeu muita atenção, tanto, que são poucos os aparelhos que chegaram ao mercado equipados com o sistema.
Agora, até mesmo o dono está desistindo do sistema, o Google anunciou que o Android Things estará chegando ao fim em janeiro de 2022.
A primeira fase do abandono já começa em 05 de janeiro de 2021, o console do Android Things, que é usado para distribuir atualizações para os dispositivos, não irá receber novos projetos de dispositivos não comerciais.
A segunda e última fase acontecerá em 05 de janeiro de 2022, nela o console será totalmente desativado, assim os projetos e seus dados serão excluídos para sempre, dando o fim completo ao Android Things.
Resumo
O Android Things tem data para ser desativado, 05 de janeiro de 2022, mas novos projetos já não serão aceitos em 05 de janeiro de 2021.
Finalizar o Android Things era algo esperado, o sistema não foi utilizado por muitos desenvolvedores e o mercado de dispositivos das coisas está em pleno aumento, então o Google foi praticamente obrigado a desativar o sistema, que não está sendo utilizado como era esperado.
Via: Androiddeveloper