A Arm anunciou seus novos núcleos de CPU Cortex-X3 e Cortex-A715, mas também revelou que melhorou o Cortex-A510.
A empresa nesse ano atrasou a apresentação das suas novidades, que devem equipar os aparelhos que irão chegar no próximo ano.
Além das novidades, a Arm também melhorou o seu núcleo mais simples da CPU, o que traz um pouco mais de economia.
Arm anuncia Cortex-X3, Cortex-A715 e melhora Cortex A-510
Antes da falar um pouco de cada núcleo Armv9 de segunda geração, a Arm revelou o DSU-110 (DynamIQ Shared Unit) que permite utilizar 50% a mais de núcleos em um chip, isso significa grande melhorias para computadores, que poderão ter processadores com até 12 núcleos (cache L3 de 16MB), inclusive com 8 núcleos poderosos Cortex-X3 e 4 núcleos Cortex-A715, mas para telefones e dispositivos móveis, o limite ainda são de 8 núcleos.
Cortex-X3 é o mais poderoso da linha
Cortex-X3 é o mais recente núcleo poderoso da Arm, ele traz mais poder do que o Cortex-X2, são 25% a mais de desempenho, o que é uma grande aumento de performance em geral.
Como esperado, o Cortex-X3 é destinado para aparelhos top de linha que querem maior desempenho em jogos e aplicativos pesados.
Cortex-A715 traz mais poder e melhor eficiência energética
O foco do novo Cortex-A715 é em equilíbrio de desempenho e eficiência energética, o que se traduz em mais performance e menor gasto de bateria.
Em comparação com a versão anterior, o Cortex-A710, o novo Cortex-A715 é 20% mais eficiente energeticamente e ainda traz um desempenho melhorado em 5%.
Cortex-A510 2022 está mais eficiente
O Cortex-A510 é o núcleo que traz eficiência e menor gasto de bateria em situações que o alto desempenho não é necessário.
Ao invés de lançar um núcleo novo, a ARM melhorou o Cortex-A510, Cortex-A510 2022 que agora está mais eficiente, mas que está perdendo 5% do desempenho, o que é uma troca justa, que irá melhora a duração da bateria.
CPUs são Armv9 de segunda geração, são melhoradas e trazem mais segurança
As novas CPUs Armv9 de segunda geração chegam com melhorias interessantes, a arquitetura traz otimizações para melhor desempenho, o que significa maior buffer e BTB LO 10x maior, além disso, existem ajustes no software, para garantir transição perfeita entre as CPU e garantir a demanda que os jogos necessitam.
O MTE (extensão de marcação de memória) chega para prevenir problemas de segurança, os aparelhos habilitados podem facilmente identificar corrupção no código e estouro de buffer.
Já o MTE assimétrico traz maior velocidade e flexibilidade, então temos precisão e direcionamento de vulnerabilidades de segurança, o que deixa as aplicações mais estáveis.
Além disso, ainda existe outras melhorias destinadas aos desenvolvedores, que irão contar com FVP (plataforma virtual fixa) para testar se os apps estão seguros e também existe um componente para que os desenvolvedores possam testar o desempenho das aplicações ao migrar para a plataforma Armv9.
Fonte: Arm