ARM desistiu de cancelar licença da Qualcomm

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Depois de ameaçar, a ARM agora não irá cancelar a licença da Qualcomm para projetar e fabricar chips.

Informação é oficial, e revela que nada irá mudar no momento, mesmo com o embate das duas empresas sendo resolvidos na justiça.

Isso significa que a batalha continua, mas os consumidores e nem outras fabricantes serão afetadas.

Nada muda para ambas

Em outubro de 2024, a ARM decidiu avisar a Qualcomm que estava removendo a licença em 60 dias, o que poderia trazer vários tipos de problemas, inclusive para os aparelhos do mercado, que talvez não pudessem ser vendidos.

Qualcomm logo

Agora isso não acontecerá, a licença continua como sempre foi, sem nenhuma alteração por nenhuma das partes.

A notícia foi revelada pelo CEO da Qualcomm, Cristiano Amon, que falou em uma teleconferência para analistas, que a ARM retirou a sua ameaça de que poderia rescindir o contrato de licença com a empresa, confira:

“A ARM nos notificou recentemente que estava retirando seu aviso de violação de 22 de outubro de 2024 e indicou que não tem planos atuais de rescindir o contrato de licença de arquitetura da Qualcomm.”

Ao que parece, a ARM está mudando a sua estratégia, apostando mais diretamente na justiça e não alterando nada que possa piorar ou melhorar a situação.

Tudo acontece pela compra da Nuvia e núcleos Oryon

Snapdragon 8 Elite CPU Oryon

Qualcomm comprou a Nuvia, uma empresa de chip proprietário, o que hoje em dia resultou nos núcleos Oryon, que são utilizados no Snapdragon 8 Elite nos dispositivos móveis e no Snapdragon X Elite nos computadores.

A ARM desde a compra, pediu para a Qualcomm apagar tudo o que já tinha sido desenvolvido, já que os novos núcleos contam com a sua tecnologia e que a Nuvia não poderia transferir para outra empresa.

Para tentar resolver a situação, a ARM entrou na justiça, mas na primeira batalha, a Qualcomm se saiu vitoriosa, mas não completamente, já que ainda não acabou e terá mais embates para decidir quem está certo ou errado na história.

Fonte: Reuters

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