Depois de ser acusada, foi descoberto que celulares da Xiaomi não possuem nenhuma ferramenta ou recurso para censura.
Em setembro do ano passado, a Xiaomi foi acusada pelo governo da Lituânia, de colocar uma ferramenta para criar censura, isso em grande parte pela vontade da China, então alguns termos chineses estão sendo fortemente censurados.
A acusação foi muito grave, a própria Xiaomi se defendeu e revelou que estaria até mesmo contratando uma empresa de terceiro para revelar que não conta com tal recurso em seus aparelhos.
Agora é provado que os celulares da Xiaomi não possuem recursos para censura
Com a privacidade em alta mais do que nunca, muitas empresa ficaram interessadas nesse caso, o que é excelente para a própria fabricante, que se não estiver fazendo nada de errado, não terá nenhum problema.
Agora um grupo de vigilância de TI da Alemanha, de forma autônoma, começou a investigar o caso, assim conseguindo verificar se existe ou não algo de errado com os aparelhos da fabricante.
O grupo revelou que como resultado, não consegui identificar quaisquer anomalias que requerem investigação ou medidas adicionais.
Isso significa que os celulares da Xiaomi não possuem recursos para censura, que não existe nenhuma ferramenta para fazer qualquer tipo de procedimento parecido nos aparelhos da fabricante.
Então o governo da Lituânia pode estar errado, e que a Xiaomi não conta com nenhum tipo de recurso ou ferramenta para criar nenhum tipo de censura.
Lituânia acusou Xiaomi de contar com software para censura em seus aparelhos
O ministério da defesa do governo da Lituânia, em setembro de 2021, acusou a Xiaomi de ter um software para censurar seus aparelhos na Europa.
O governo diz que a ferramenta estava disponível no Xiaomi Mi 10T 5G e em outros dispositivos da região, mas que estava desativada.
O software conta com itens de língua chinesa, e serviria para conseguir criar censura quando o governo chinês precisasse.
Xiaomi se defendeu da acusação
Além de falar que não concordava com a acusação, a Xiaomi revelou que estaria contratando uma empresa de terceiros para verificar o caso, assim conseguindo descobrir se tinha algo realmente de errado.
Por fim, a empresa ainda fala que o item citado pela Lituânia, é um software de gerenciamento de publicidade com capacidade limitada de lidar com anúncios pagos e push, ele está presente nos dispositivos através de aplicativos Xiaomi, como Mi Video e Mi Browser.
Ele serve para proteger os usuários de itens pornográfico, conteúdo ofensivo, violência, discurso de ódio e referências que podem não agradar para os usuários.
Agora como podemos ver, pelo menos, pelo grupo da Alemanha, a Xiaomi não conta com software, recurso ou ferramenta para censura.
Via: Reuters