Gemini teve uma demonstração que não era real e foi praticamente mostrada como algo real.
Novo modelo de IA da Google foi revelado e promete trazer muitas inovações e formas de utilização.
Mas o que foi mostrado não era em tempo real, algo que a empresa não deixou tão claro naquele momento.
Modelo de IA do Google não teve demonstração em tempo real
Ao apresentar Gemini, seu modelo de IA, o Google divulgou um vídeo de demonstração, mas que não era em tempo real, algo que não foi revelado naquele momento.
Empresa revelou que utilizou imagens estáticas brutas e na sequência, escreveu prompts de texto que o Gemini respondeu, o que é totalmente diferente do que o vídeo parecia mostrar.
No vídeo, o Google ainda escreve “Para os propósitos desta demonstração, a latência foi reduzida e as saídas do Gemini foram encurtadas por brevidade.”
Mesmo com o aviso, o resultado do vídeo é bem diferente do que a nota fala, o que pode levar muitas pessoas se sentirem enganadas.
Ao assistir o conteúdo, qualquer pessoa estaria pensando que a conversa é em tempo real, que você iria perguntar e receberia a resposta em seguida, mas nada disso aconteceu dessa forma.
O Google fala que o vídeo foi feito para conseguir inspirar os desenvolvedores, mostrando capacidades possíveis do seu modelo de IA.
A empresa também fala que o conteúdo foi divulgado para ilustrar todas as futuras experiências multimodais do usuário que serão desenvolvidas para o Gemini e que poderão ser utilizadas em algum momento.
Para o Android, Gemini Nano já está disponível, mas inicialmente apenas para o telefone Google Pixel 8 Pro e com dois recursos disponíveis, no futuro mais dispositivos serão compatíveis e teremos mais funções.
Além do Nano, temos o Pro, para tarefas amplas, mas que não são complexas, e o Ultra, que é a versão mais avançada da inteligência artificial, e claro, conseguirá rodar as tarefas mais difíceis.
Fonte: Bloomberg