Ter um hardware top de linha é sempre excelente, mas será que realmente precisamos de tanto poder, espaço ou RAM?
Executivo da Huawei afirma que 4GB de RAM são suficientes para smartphones e que usuários não precisam mais do que isso.
No mercado de smartphone, as especificações ganham um papel essencial na hora da venda, muitas pessoas querem somente o melhor e mais altas configurações, mesmo se não irão utilizar o aparelho ao máximo.
Esse comportamento dos compradores faz com que as fabricantes se esforcem e tragam o melhor que existe no mercado, dessa forma já temos aparelhos com 8GB de memória RAM como é o caso do Asus Zenfone AR.
Mas agora Lao Shi executivo da Huawei revela que 4GB de memória RAM é considerado suficientes para um smartphone, inclusive essa quantidade já está virando um padrão nos novos tops de linha.
O executivo ainda fala que a fabricação crescente de smartphones com maior quantidade de memória RAM só está elevando o valor dos smartphones e claro que os compradores terão que pagar essa conta no final.
Tudo o que os smartphones atuais precisam é otimizações, o Kirin 960 que é o processador da Huawei, por exemplo, em muitos testes consegue apresentar um desempenho melhor com 4GB em comparação com outros processadores utilizando 6GB, ou seja, não adianta ter muitas especificações top de linha se todo o conjunto não está otimizado.
Em “Saiba se muita memória RAM realmente faz diferença em um smartphone com sistema Android”, falamos um pouco sobre a RAM e explicamos como funciona a memória.
Em resumo, a memória RAM é excelente para manter os aplicativos abertos, com eles dessa forma, você poderá utilizar de forma mais rápida cada app sem precisar abrir cada um novamente, logicamente que a multitarefa será melhorada com a quantia de RAM disponível.
Para você ter uma ideia, 4GB de RAM deve abrir e manter cerca de 52 aplicativos, isso é mais do que necessário para qualquer usuário.
Com tantos aplicativos que podem ser abertos ao mesmo tempo, não é difícil ver que Lao Shi está certo, está na hora de deixar de lado as especificações poderosas e as fabricantes agora precisam pensar mais na otimização tanto das peças internas como do sistema.
Via: Gizmochina