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Justiça irá testar aplicativo para ajudar combater violência contra a mulher

mulher smartphone

A violência contra a mulher está na mira do novo aplicativo da justiça, esse app irá ajudar mulheres que se sentirem ameaçadas por seus parceiros.

Na tentativa de coibir a violência doméstica que em grande parte afeta as mulheres do Brasil, as ONGs Themis e Geledés se uniram para desenvolver um aplicativo que irá ajudar as mulheres que entraram na justiça por causa de algum tipo de violência que envolva o parceiro ou ex.

O aplicativo é uma tentativa de permitir que mulheres entre em contato o mais simples e rápido possível com a justiça, para evitar que uma nova violência ou ameaça aconteça.

Inicialmente em teste o aplicativo PLP 2.0 “Promotoras Legais Populares” será usado por mulheres que possuam ordem da justiça para manter afastado o seu companheiro ou ex, o app será testado inicialmente em Porto Alegre, a partir de fevereiro.

PLP 2.0 irá permite que mulheres que se sintam ameaçadas acionem a justiça, o que significa que a polícia irá saber a sua localização através do GPS, o juiz responsável pelo caso também irá receber uma mensagem informando que a ordem judicial de se manter longe foi descumprida.

mulher smartphone

Ainda é possível incluir algumas pessoas de confianças para que elas também sejam avisadas quando a mulher se sentir em perigo. Além disso tudo o aplicativo PLP 2.0 de forma automática faz vídeos e grava o áudio depois de avisar a polícia, esses conteúdos irão servir como provas para o caso.

Outro item interessante nessa iniciativa é que para mulheres que não possuam smartphones, a justiça irá fornecer um aparelho para que o uso do aplicativo seja possível.

Com esse aplicativo a justiça quer que as novas tecnologias sejam usadas para ajudar mulheres que se sentem ameaças, o novo app PLP 2.0 espera ser o responsável por coibir qualquer tipo de possível violência doméstica.

Como falamos o aplicativo terá seu teste iniciado em fevereiro em Porto Alegre, mas Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Rio de Janeiro devem ser os próximos a adotar a ideia, em São Paulo essa nova opção está sendo avaliada nesse momento e futuramente também poderá ser usada na região.

Via: Geledes

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