Pular para o conteúdo

OnePlus 3, OnePlus 3T e Meizu Pro 6 Plus usam táticas para fraudar benchmarks

Os benchmarks são muito usados para mostrar o poder que cada smartphone com o sistema Android possui, mas nem sempre são confiáveis.

OnePlus 3, OnePlus 3T e Meizu Pro 6 Plus usam táticas para fraudar benchmarks, técnica usada aumenta a velocidade e assim traz uma pontuação maior para os consumidores.

Essa tática de aumentar a velocidade do processador para ter um desempenho artificialmente maior não é de hoje, como podemos ver em “Quase todas as fabricantes estão trapaceando nos testes de benchmarks”, as fabricantes já usavam essa técnica para terem números maiores no final dos testes.

Muitos anos depois, muitos pensaram que essa técnica tinha sido deixada de lado, mas na realidade muitas empresas ainda estão utilizando a mesma para se sair melhor do que os seus concorrentes nos testes, mas claro que de forma desleal.

Os mais recentes alvos dessa tática são o OnePlus 3 e OnePlus 3T, o caso foi descoberto e revelado no XDA, vamos conferir como tudo acontece.

Com algumas mudanças no software, os OnePlus 3 e OnePlus 3T conseguem identificar os principais benchmarks do mercado quando são iniciados, dessa forma a velocidade do processador é aumentada para que os resultados fiquem mais altos do que deveria, criando assim um resultado artificial e que não condiz com o uso normal dos aparelhos.

A descoberta foi possível graças a um passo simples, a troca do nome do aplicativo, como o software só sabe que é um benchmark pelo nome oficial, a troca de nome faz com que o sistema pense que é outro aplicativo qualquer.

No caso dos OnePlus 3 e OnePlus 3T os resultados mostram que as mudanças de software para aumentar a velocidade do processador são de 5%, um valor pequeno, mas que mesmo um resultado artificial de qualquer maneira.

Nesses caso a OnePlus já avisou que nas próximas versões irá tirar essa otimização do sistema e assim o aparelho irá funcionar corretamente em qualquer benchmark.

Com o Meizu Pro 6 Plus, o smartphone possui dois modos de energia, temos o modo equilíbrio e o modo performance, quando o último é ativado ele permite que os núcleos mais poderosos entre em ação em benchmark, mas eles não são extremamente utilizados em uso diário.

O problema é que quando o benchmark entra em ação os núcleos no modo performance ficam em sua velocidade máxima, mas quando o nome do benchmark é trocado, os processadores mais poderosos não entram em ação constantemente, o que deixar o valor baixo no app com nome alterado.

Mas o que é interessante é que no Meizu Pro 6 Plus os núcleos maiores eram para entrar em ação em muitos aplicativos, mas eles só funcionam no modo performance e quando realmente os núcleos mais simples não dão conta do recado, já no modo equilibrado os núcleos poderosos praticamente não funcionam, isso significa que o software não está totalmente otimizado para o processador, sendo que isso não é uma fraude e sim um problema que afeta os resultados dos testes que são alterados em até 3x a pontuação para maior no modo performance em comparação com o modo equilibrado.

Apesar dos resultados serem artificiais, eles são preocupantes, já que muitas pessoas usam os benchmarks para avaliar seu próximo smartphone, por isso, uma pontuação maior ou menor poderá convencer um comprador, que no final estaria sendo engando por testes irreais.

O melhor a se fazer para saber se os benchmarks não estão sendo fraudados é comparar os testes de aparelhos diferentes, mas com processadores e especificações parecidas.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *