Os Galaxy S25 chegam com baterias novas que utilizaram materiais de baterias recicladas.
A Samsung detalha como é o funcionamento do projeto e como ele permite ter alta qualidade na peça mais nova.
Além de pensar no meio ambiente, a fabricante está colocando a mão na massa e reutilizando o que pode nos novos dispositivos.
50% do cobalto vem de materiais de aparelhos antigos
Samsung Electronics revelou o Circular Battery Supply Chain (Cadeia de Suprimentos de Baterias Circulares), seu projeto que recicla baterias antigas e reutilizar o material na linha Galaxy S25.
Empresa fala que por ano, são coletadas cerca de 200 toneladas de baterias antigas em sua fábrica no Vietnã, normalmente eles poderiam se tornar baterias de carros elétricos, mas o país não tem tecnologia e nem recursos para essa tarefa.
Então a Samsung quis dar um novo destino para esse “lixo”, ao lado de outras empresas da região, ela conseguiu criar um programa que vem dando certo.
A fabricante diz que as baterias consideradas velhas, são processadas em cobalto de alta pureza, que depois é enviado para a linha de produção, que mais tarde são adicionadas as baterias do Galaxy S25.
Mais especificamente, essas baterias são desmontadas e descarregadas, são trituradas e processadas em um pó fino chamado “massa negra”, que uma vez refinado, é possível extrair cobalto, que é utilizado em materiais catódicos.
Na bateria, o cobalto é utilizado para facilitar o movimento do lítio, então é um dos componentes essenciais para o desempenho e estabilidade do item.
Muitos podem pensar que o material reciclado é pior do que o original, mas empresa fala que o cobalto não de degrada com o uso da bateria, então é teoricamente possível fazer a reciclagem indefinidamente, e que o material novo e o reciclado são virtualmente idênticos.
Com esse processo da Samsung, é possível recuperar e utilizar mais de 90% do cobalto das baterias descartadas, tanto que 50% do cobalto das baterias dos Galaxy S25 é de material reciclado.
Mas o caminho foi longo, a fabricante teve que se adequar as leis de segurança e de meio ambiente, sendo preciso seguir regulamentos, e claro, revisões e certificações de alta padrão antes da utilização em aparelhos, o que claro, levou muito tempo.
Samsung revela que no futuro mais itens poderão ser reciclados, caso das bandejas de wafer descartadas depois da fabricação de semicondutores, que são reaproveitadas como teclas lateral e de volume.
Lembrando que ainda pensando no meio ambiente, os dispositivos mais recentes da fabricante serão atualizados por muito tempo, os tops de linha recebem atualizações por 7 anos, os intermediários e medianos por até 6 anos e os mais simples estão chegando com até 4 anos de suporte para segurança e novas versões do sistema.
Fonte: Samsung
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