Google anunciou interface híbrida, seu maior benefício é trazer até 100 horas de duração de bateria para os relógios inteligentes.
Inovação é muito interessante, faz uso dos processadores dos chips mais recentes, utilizando o mais ideal para cada ação.
Esse modo mais eficiente permite que os relógios inteligentes tenham duração de até 100 horas em uso regular, o que é um grande destaque.
Arquitetura permite o uso dos processadores potentes e econômicos
A maioria dos smartwatches atuais possuem chips com processadores potentes e econômicos, eles também são chamados de chipset duplo.
Esses chips são equipados com unidade de microcontrolador de coprocessador (MCU) e a principal, que é o processador de aplicativos (AP), o primeiro é para economia de energia, focando em rodar itens mais simples, o segundo é para todo tipo de tarefa, principalmente para as complexas que exigem mais desempenho.
A partir de agora, o Wear OS está ganhando a interface híbrida, que consegue fazer a comutação inteligente entre o MCU e AP, trazendo eficiência e mais economia de bateria.
Interface híbrida chega para trazer uma transição perfeita entre os MCU e AP, o que permite ter alto desempenho, e ao mesmo tempo melhor gerenciamento de energia.
Para deixar mais claro a inovação, o Google dá o exemplo da OnePlus que lançou o seu relógio inteligente com esse recurso incluído, o que permite que o MCU seja o responsável por muitas tarefas como notificações e chamadas, o que diminuiu o uso do AP.
Além disso, o relógio da OnePlus também tem a capacidade de realizar ações especificações nas notificações, permitindo o uso de ações remotas ou respostas rápidas utilizando apenas o coprocessador, que gasta menos energia.
Outros recursos que estão utilizando os recursos são Saúde e experiências de fitness, que agora podem enviar em lote de dados do sensor com MCU e atualizações periódicas do app com ajuda da API.
Por fim, os novos mostradores do Wear OS 4, o Watch Face Format, terão total aproveitamento do MCU, o que traz melhor uso da bateria e otimizações.
No final, a interface híbrida do Wear OS é bem parecida com o que acontece no Android, em que o sistema irá utilizar os núcleos com base no recurso que está ativado, usando núcleos mais eficientes para trazer economia de bateria em ações mais simples e núcleos mais poderosos para desempenho máximo nas tarefas que exigem performance.
Fonte: Android Developers