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Xiaomi coloca mais limites no desbloqueio do bootloader

Xiaomi 13

Mais uma vez a Xiaomi deixa o desbloqueio do bootloader dos seus aparelhos mais difícil, o que acontece colocando mais limites para os usuários.

O caso é bem curioso, já que a empresa nasceu de uma ROM, mas agora como fabricante, e anos depois, a mesma está agindo de uma forma diferente do que era esperado.

A limitação é para proteger os seus aparelhos, mantendo o sistema intacto e realmente seguro, mas muitos consumidores não irão gostar da novidade.

Apenas um aparelho por ano é permitido

Em 2023, a Xiaomi revelou mudanças e limitações para o desbloqueio do bootloader, o que adicionou dificuldades para a liberação.

Xiaomi 14 Ultra

Agora, através de um Super Moderador da comunidade oficial da Xiaomi na China, foi revelado novas limitações para o desbloqueio do bootloader.

Principal é a de apenas um aparelho por ano será permitido para cada usuário fazer a liberação, anteriormente poderiam ser até três no mesmo período.

Outra mudança, é que depois de fazer o pedido e aguardar a liberação, quando as informações de fazer o desbloqueio chegar com os itens necessários, será preciso fazer o mais rápido possível, pois agora existe um limite de tempo não anunciado (provavelmente 30 dias) para fazer o procedimento.

Além disso, as regras anteriores ainda estão em uso, então é preciso participar da comunidade Xiaomi e alcançar pelo menos o nível 5, e com o desbloqueio, as atualizações do sistema não poderão ser instaladas.

Ao que parece, as mudanças são apenas para os consumidores chineses, e já estão valendo desde 1 de janeiro de 2025, mas não é descartado a sua chegada para outras partes do mundo.

Xiaomi Pad S6 Pro

Como no ano passado, a fabricante diz que as mudanças estão sendo feitas para manter a segurança dos dispositivos e usuários, já que manter o aparelho bloqueado diminui as chances de roubo de dados e mais.

A limitação de pedidos de desbloqueio é o grande alvo aqui, ela serve para evitar que os aparelhos sejam desbloqueados e vendidos com sistema de terceiros, que podem contar com ameaças escondidas e mais.

Mas com esse novo movimento, a empresa que começou com a ROM MIUI, que hoje em dia foi substituída por HyperOS, mostra que está pensando mais na segurança do que nas possibilidades de uso que os usuários mais avançados podem fazer, algo que era mais importante no passado para a fabricante e por isso ficou conhecida inicialmente.

Como falamos, as mudanças estão em ação na China, e não é difícil imaginar a Xiaomi colocando os mesmos limites no desbloqueio do bootloader no restante do mundo mais tarde.

Fonte: Xiaomitime

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